quarta-feira, 31 de março de 2010

Ai Jesus!


Sei que não é. Tenho quase certeza absoluta de que não é! Quase quase certeza...

Hoje é o dia em que a minha menstruação deve chegar. Ela sempre chega na data correta, aliás, lembro de uma única vez, em outubro do ano passado, que ela chegou com quatro dias de atraso porque no mês anterior eu tomei uma pílula do dia seguinte.

Normalmente já chega fraquinha no dia anterior à data esperada, mas hoje é o dia e até agora nada.

Esse mês, conforme já escrevi antes em outra postagem, está um mês totalmente atípico. Nunca tive uma TPM com tantos sintomas físicos, e na parte emocional só se equipara ao mês em que não me dei bem com um anticoncepcional novo.

Tenho quase certeza de que chegará, pois eu disse à minha médica que tivemos uma relação sem prevenção no último dia proibido pela tabela e ela me disse que, aos quarenta anos, seria difícil ficar grávida no último dia, até mesmo porque a fertilidade diminui. E disse ainda:

- Não invente de engravidar ainda não, viu mocinha? Porque é preciso que você emagreça, vá à cardiologista e tome ácido fólico pelo menos dois meses antes de pensar em engravidar!

Deus do céu, e eu aqui falando em gravidez no dia em que a menstruação deve chegar???

Será que tou biruta? Calminha moça, sua menstruação vai chegar.

Mas o danado é que acabo de ler que um dos sintomas pode ser os seios muito doloridos, e é exatamente o que eu estou sentindo! Que também pode ser um sintoma de TPM, só que eu não sentia isso antes.

Bom, com concurso ou sem concurso, com ácido fólico ou sem ácido fólico, com cardiologista ou sem, com ou sem o peso ideal, seria uma maravilhosa loucura. M A R A V I L H O S A.

Ainda acho que a menstruação vai chegar normalmente, por isso ainda não quero pensar na possibilidade. Mas e se não chegar?

Ai Jesus!

terça-feira, 30 de março de 2010

Terça-feira


Isso de sentir esse aperto na garganta, sensação de ambiente apertado, de ansiedade, de um pouco de angústia, de tristeza e desesperança, de se sentir incapaz de gerir o próprio sustento, é uma merda, uma grande merda
Outras pessoas tão ou menos, ou muito menos capazes conseguem trabalhar, sem ser apenas esse trabalho bobo meu, conseguem ganhar seu dinheiro e não depender de ninguém, Por que eu sou incompetente? Que porra de caminho tão errado escolhi? Sei que não sou burra, sei que sou capaz. Porque as coisas não acontecem?
Me falta persistência, é isso? talvez um pouco, mas a verdade é que já estudei muito para concursos, só que passo numa classificação que não é o suficiente para ser chamada. Isso está me desesperando. Preciso sair dessa angústia e desespero e continuar o ciclo de estudos, preciso fazer isso urgentemente. Caso eu não faça isso, estarei perdidamente fudida, pois já estou dentro de outro ciclo: o da auto-destruição.
Estou comendo com ansiedade, para descontar a ansiedade. Já engordei 22 quilos a mais do que o peso que gostaria de estar. Me sinto gorda, feia e incapaz, e se não entrar no outro ciclo, irei me afundar na perdição. Só que tenho muitas, muitas coisas boas ao meu redor, não é justo comigo e com os outros que estão comigo que eu me perca dessa forma.
Este mês estou sentindo uma TPM como nunca aconteceu antes, pelo menos em sintomas físicos, e nos sintomas emocionais só se compara ao mês em que não me dei bem com um novo anticoncepcional. Meus seios estão doloridos de uma forma que incomoda até para eu me virar na cama, minha pernas estão pesadas, sinto dor de cabeça e vontade desesperada de comer doce. Sei que isso tem a ver com a tensão que passei com o concurso, ou melhor, com o concurso em que eu não passei. Será mesmo? De toda forma, a menstruação está marcada para chegar amanhã, tomara que venha mesmo, preciso relaxar. Esses sintomas, junto com a minha ansiedade natural, estão me maltratando.

domingo, 28 de março de 2010

Este final de semana




Deus do céu, como eu amo os finais de semana juntinho com meu amor!
Eu já começo a curtir da sexta-feira, quando sei que ele virá dormir aqui.
Na sexta é o dia da faxina que nossa secretária faz no meu quarto, então já curto da manhã, quando troco o lençol da cama e as fronhas e fica tudo com cheirinho de recém lavado.
Também trago jantarzinho gostoso da loja, que esquentamos no microondas. Quentinhas com comidinhas saborosas.
Conversamos, ficamos abraçadinhos, fazemos amor, assistimos filme, se der vontade, saimos. Mas, na verdade, adoro ficar com ele no meu quarto.
Sempre nos damos bem, seja conversando, seja ficando abraçadinhos, fazendo amor. Isso de gostarmos de estar na companhia um do outro é delicioso!
Claro que também existem momentos de introspecção, em que um ou outro, ou os dois, precisam ficar sozinhos, mas normalmente eles passam logo, pois sabemos que temos toda a semana para termos esses momentos.
Hoje também teve almoço familiar aqui em casa. Meu tio de São Paulo veio com minha tia, gosto muito, muito deles, principalmente da minha tia, serena e meiga. Daí vieram quase todos os meus familiares que moram na mesma cidade. Foi uma farra. Uma boa farra.
Quando eu era adolescente esses encontros eram mais constantes. As famílias também se juntavam para alugar casa de veraneio juntas. Era maravilhoso. Sinto falta disso.
A vida corrida, o aumento do aperto financeiro, a sofisticação de acomodações que a idade e o refinamento adquirido cobram, etc., deixaram esses momentos para trás. Realmente, uma pena. Foram momentos muito felizes.
Por esses motivos, adoro encontros familiares. Mesmo que apressados, mesmo que esporádicos.
Que posso dizer? final de semana perfeito!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Que bom!

Só para constar: já são 17h! E continuo no controle.
Hoje, por hoje e só por hoje!
Em frente!
Sim, soube agora há pouco que as coisas estão se resolvendo para my love deixar de andar naquele treco insano que é moto em trânsito louco.
Fiquei tão feliz!
E se der tudo certinho e Ele ajudar, logo logo ele estará andando de carro.
Num trânsito como o desta cidade, estar protegido por uma tonelada de ferro faz toda a diferença!

O dia do começo


Hoje: tão gostosa essa sensação de "estar no controle"!

Anteontem fui à ginecologista, também obstetra que fez a cesárea de minha filha de 16 anos.

Fui à consulta no dia em que aconteceu o acidente de moto com meu amor. Aliás, estávamos indo quando o acidente aconteceu, ele de moto e eu de carro, pois cada um iria para um lugar depois.

Então, depois do acidente e de me certificar de que meu lindo estava muito bem, pedi para ele não ir comigo, porque ele queria continuar indo de moto e eu não suportaria vê-lo dirigir aquele troço de novo.

Uma pena que ele não tenha participado da consulta tão esperada para tirarmos nossas dúvidas sobre a minha possível futura gravidez. Mas não me queixo, nem um tico sequer, fora alguns machucados, nada de grave aconteceu a ele, graças a Deus.

Na consulta, tirei dúvidas e me ficou o seguinte:

1º Realmente tenho que emagrecer pelo menos 10 quilos dos vinte que engordei, para não ter risco de hipertensão, diabetes gestacional ou pré-eclampsia.

2º Pelo menos dois meses antes de pensar em liberar para engravidar terei que tomar ácido fólico ou vitamina B9, qua acabei de ver no Wikipédia para que serve: se a mulher tem ácido fólico suficiente durante a gravidez, essa vitamina pode prevenir defeitos de nascença no cérebro e na coluna vertebral do bebê, como a espinha bífida. Pois o ácido fólico participa na formação do tubo neural no feto. Então, é claro que farei isso.

3º Aos quarenta anos há realmente o aumento da possibilidade de doenças no bebê, mas hoje em dia é comum mulheres de até mais de quarenta anos engravidarem e não acontecer nenhum imprevisto.

Então, é isso. O principal é eu me cuidar, cuidar da minha saúde para garantir a saúde do nosso rebento e a minha também, pois as duas estão interligadas. E com uma responsabilidade dessa, vou e já comecei a me cuidar.

Hoje cheguei na loja e conversei com as meninas para me incentivarem a emagrecer e, ao contrário de me apresentarem a guloseimas, pedi que elas digam que não tem, mesmo quando eu perguntar se tem novidade. Todas ficaram de me apoiar.

Lanchei salada de frutas com granola.

Venci a hora do almoço. E, na verdade, na loja há saladas deliciosas e que eu comi numa boa, junto com arroz, um pouco de feijão e carne. Estava realmente uma delícia.

São quase 15h e já coloco na cabeça que vou vencer a costumeira compulsão que tenta me vencer às 16h. E vou conseguir.

Estou vigilante. Não vou baixar a guarda.

De verdade? realmente sinto a tranquilidade da determinação. E ter esse sentimento de volta é reconfortante.

E só um detalhe: mais tarde estarei abraçando o amor da minha vida! Que lindo!

quinta-feira, 25 de março de 2010


Odeio.

Odeio a sensação de impotência que senti ontem.

Odeio essa sensação de insegurança que sinto agora.

Odeio não poder ter descontado toda a emoção misturada: medo imenso, impotência, insegurança, estar entregue ao acaso e não poder fazer nada, a porcaria de carros e pessoas enlouquecidas dentro deles, odeio a covardia de ter fugido da mulher que bateu na tua moto, ODEIO TUA MOTO, mas principalmente, agora, odeio não ter tido tempo de descontar, de segurar aquela puta fugitiva pelos cabelos e gritar para ela que não fosse covarde e esperasse ver se realmente você estava bem.

Ter moto, aqui, e ainda achar que dirigindo direitinho e não cometendo barbeiragem vai garantir que nada acontecerá é, no mínimo bobo, ou na melhor das hipóteses, uma flagrante ingenuidade.

No trânsito desta porra desta cidade, o seu fator de dirigir direitinho perde, perde enormente o seu valor, se comparado aos fatores que fogem ao controle: trânsito caótico, carros em excesso para vias estreitas, motoristas sem educação ou respeito aos motociclistas, verdadeiros assassinos histéricos dirigindo apressados para chegar não sei onde um milésimo de segundo menos atrasados, falta de estrutura da cidade para dar mais segurança aos motociclistas e ciclistas.

Porra! É tão simples e tão claro! Esta cidade não foi feita para se andar de moto. Os habitantes desta cidade não têm educação para tomar cuidado com quem anda de moto, por isso não têm cautela ao fazer uma manobra, eles, só são capazes de enxergar outros carros.

É tão difícil assim deixar para andar numa "mulesta" de uma moto na praia, numa trilha, de manhã bem cedo (contanto que não seja no fim de semana, pois encontrará bêbados ao volante)???

Será que a sua vida vale menos do que uma porra de uma sensação libertadora ao andar de moto? a sensação libertadora deve ser ótima, mas pode ser libertadora para todo o sempre, diretinho para a liberdade celeste!

Bastava que um ônibus viesse mais rápido e, além de você ter caído, ele teria passado por cima de você. E pegaria você lúcido. Você consegue imaginar a dor? Pois imagine! E tenha medo. O medo necessário para deixar essa merda de moto de lado nesta cidade.

Esta noite sonhei um monte de coisas desconexas, mas tudo ligado à sensação de insegurança e falta de controle sobre a situação.

Sonhei que estávamos num buggy e que você tinha bebido e mesmo assim queria dirigir.

Eu tentava impedir, pedia para você não fazer isso mas você estava irredutível e eu não tinha poder para tomar as chaves. Então eu escolhia ir com você, pois se acontecesse alguma coisa , aconteceria com nós dois, ou pelo menos como eu não havia bebido, poderia ajudá-lo.

Mais na frente paramos numa espécie de bar, cheio de gente mal encarada. Você quis entrar. Entrei atrás.

De repente estávamos numa sala, mais alta que um salão que havia em baixo. E começaram a gritar na rua que alguma coisa vinha matar todos nós.

Havia uma porta, no lugar alto em que estávamos, que dava para a rua. E com o povo gritando por socorro lá fora eu decidi abri-la, pois havia espaço para mais gente. E abri. Só que entrou na correria muita, muita gente, também velhos e crianças, todos com pânico no olhar.

E vi que não cabia mais a gente lá dentro, que seríamos esmagados. Comecei a procurar outro lugar onde poderíamos nos esconder.

E de repente estávamos de volta ao bar, que tinha um corredor imenso com alguns quartos. Todos já lotados com o povo se escondendo.

Encontrei, no final do corredor, um cubículo sem porta, que se ficássemos abraçados e imóveis poderiam passar sem nos ver. E tentei desesperadamente fazer isso. Mas você tinha bebido e me abraçava e não ficava calado, por ter bebido não conseguia enxergar a gravidade da situação.

Acordei.

E acordei indisposta, com um sensação ruim, desagradável.

Para ajudar a passar, resolvi escrever. Esta tem sido uma válvula de escape útil.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Meu amor




Deus do céu, como eu amo!


Tem hora que dá vontade de gritar! De tanto que não cabe em mim. Dá vontade de espalhar aos quatro ventos, de sair pela rua sorrindo, de convencer quem eu encontrar que tudo o que importa, de fato, é o amor.


Eu já nem sei mais onde eu começo e onde começa você em mim.


E que fique claro que não é falta de individualidade, que soubemos respeitar.


Também não estou me esquecendo das necessidades materiais que viver impõe. Apenas sei que sem o amor que sinto por você nada disso faria sentido.


Queria ter um vocabulário enorme, infinito, talvez assim eu conseguisse descrever o que sinto. Ou talvez isso de descrever seja uma bobagem. Quando estamos abraçados, nos olhando, sabemos, sentimos.


Queria estar inspirada para escrever um monte de palavras mais bonitas, só que eu não consigo definir, não há como descrever o amor tão grande que sinto agora.

terça-feira, 23 de março de 2010







Frustração, raiva, tristeza, medo, constatação, um monte de sentimentos ruins misturados, numa sopa amarga que tem que descer goela abaixo.
Neste momento só consigo enxergar o fracasso. O inegável fracasso.
Escrevo aqui justamente para ver se, aos poucos, vou conseguindo tomar a rédea desse trator desgovernado descendo ladeira abaixo, esmagando sonhos e auto-estima.
E para completar, acabo de ser de um egoísmo ímpar: tive todo apoio do meu noivo, que incondicionalmente está do meu lado, e eu disse uma coisa que jamais deveria ter dito.
Durante a minha preparação para esse concurso havia em mim um pensamento bem claro: o de que passando ía ser possível ter nosso filho, pois não precisaríamos da ajuda de outras pessoas. E agora, ao saber que não passei, eu falei para ele que achava que teríamos de desistir desse sonho, que nosso filho não vai existir! Que droga! Como eu pude ser tão egoísta?
E ele ainda me acalmou dizendo: "ô minha linda, não se preocupe com isso agora, nós vamos poder ter Ricardinho, sim. E se por acaso não pudermos, não se preocupe, estamos juntos. Estou jundo com você sempre".
Que droga! Por que eu joguei meus medos no colo dele por minha culpa?
Você não lerá isso mas, me desculpe, realmente, me desculpe meu lindo.
Deus do céu, será que nunca vou conseguir o respaldo que preciso para conquistar sonhos maiores? Será que sou tão incompetente? Bom, a resposta já foi dada.
Cabe agora escolher se vou me esconder na auto piedade ou se vou partir para o próximo.
O curso para os próximos começa hoje à noite. Serão pagas por este curso 7 parcelas de R$200,00, e isso porque o custo normal seriam 7 de R$ 245,00. Tive desconto por ter feito o curso anterior.
Mais uma oportunidade surge.
Mulher: diga agora, você vai se lamentar e amargar a derrota ou vai iniciar uma nova batalha?
Caralho! Ainda estou com raiva, ainda estou frustrada. Tenho que responder isso agora?
Tenho outra alternativa por acaso?
Agora, preciso me acalmar primeiro. Preciso vencer a revolta.
Daqui a pouco vou, vou sim, partir para a nova etapa.

Para constar aqui

Acabo de saber.
Não passei no concurso. Não deu para ter as redações corrigidas.
Ponto final.

Terça!


Êta vida!

Eu falei que comi besteira ontem? Eu? Tem certeza? Eu nego! Não me lembro. Você dever estar me confundindo com outra pessoa.

Ahhhhhhhhh $%¨#*&)#@$!

Maldita mania de não mentir!

Nesse caso, bom mesmo era eu ter conseguido me convencer de que a minha mentira era verdade, pena que isso não aconteceu... então: comi! Comi e ponto! E daí? A barriga é minha!

A MALDITA BARRIGA É MINHA! Porque se fosse sua, hehe, eu nem precisaria estar exorcizando nada aqui.

Tá, deixa eu voltar para o começo. Onde parei?

Sim, eu disse que ia fazer bicicleta ergométrica ontem à noite.

Mas gente, vocês ainda estão esperando por esta parte?

Ai Cristo, esse povo não sabe que essa parte de compensação quase nunca funciona no mesmo dia em que a compulsão nos visita?

Então, não fiz bicicleta! Você vai me matar por isso? Ou melhor, você vai se matar por isso?...

Já que ninguém vai morrer, que tal colocarmos uma pedra nesse assunto e tocarmos a vida? Combinado?

Obrigada.

Sim, a meleca do concurso está pior que ovo de cancão (que quem vê morre). Nada. Nadica. Começo até a suspeitar de que este concurso foi fruto da minha imaginação. De qualquer forma, se ele existiu, deve sair hoje ou amanhã.

Voltando para o assunto da bicicleta... é, resolvi voltar, aguente se quiser. Na verdade, ou na desculpa, eu não fiz porque fui fazer uma visita com meu lindo amor. Cheguei tarde, depois das 22, sendo assim, se tivesse feito bicicleta ficaria muito elétrica para dormir. Ponto, aqui esse assunto fica acabado.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A compulsão vence (que merda)!




Putzgrila!


Que grande merda!


Ô meu lindo, neste momento, saber que você pode ler isso aqui me deixa envergonhada!!! Muito. Mas, se quiser ler, não há segredo.


Mas preciso desabafar senão vou enlouquecer.


Tá, não vou enlouquecer nesta bosta, mas estou tão irritada!


Deus do céu, se vergonha matasse eu não estaria aqui para desabafar.


Eu e essa bosta de compulsão.


Fiz tudo certo, me mantive alerta, tomei cuidado, segurei no momento mais difícil: a loja e seus truques. As funcionárias e os seus:


- Mulher, fiz duas tortas novas e uma tortinha de nata, prova! As meninas provaram e está uma delícia...


E eu:


- Ô gente, obrigada, mas hoje eu não quero, hoje não.


E elas:


- Ai Mulher, então se você está de dieta, está certo.


E completam na minha frente:


- Fulaninha, o que você achou da massa?


- Ai, ficou uma delícia!


E eu seguro a onda, esperta, tomo mais uma coca zero com gelinho e penso: só mais um pouco e estarei em casa, livre desse lugar de perdição, onde querer bem significa oferecer comida.


Chego em casa, bem bonitinha, e penso: que massa, venci, que alívio!


E vem as 4 horas da tarde, e eu me esqueço de me proteger dela. E ela traz uma vontade enorme de comer alguma coisa doce. E não poderia ser nada diferente daquelas tortas novas, obviu!


E a loja fica ali, tão pertinho... e como as meninas me querem bem, basta pedir por telefone que nem preciso me dar ao trabalho de ir até lá. Ô que lindo, comer uma tortinha deliciosa nesta tão linda segunda-feira!


E quando vi, a merda já estava feita! E para celebrar a vergonha, aí vai o que aconteceu:


Estou eu, a mulher gorda e feia, comendo as delícias que pedi por telefone, comendo escondido, claro, e quando estava na terceira ou quarta garfada, já pensando em como era ruim ter cedido, já pensando que havia sido enganada pois as novidades não são tão deliciosas assim, quando acontece o inesperado: minha filha entra no quarto sem bater!


Ô meu Deus, se o chão pudesse se abrir e eu me esconder nele!


Culpa, vergonha, tudo misturado aflora de uma só vez!


Olha para mim e diz, num tom que é metade censura, e a outra metade ironia e galhofa:


- Bonito heim Dona Mulher?


E acrescenta:


- Me dá um pedaço? Eu ia ligar para lá pedindo um pedaço da torta nova.


E eu, já refeita do susto e ainda me arrependendo da besteira que tinha feito, digo:


- Vá buscar um prato e um garfo. Mas, por favor, aprenda a bater na porta antes de entrar, porque eu estou num momento do qual já estou arrependida, mas com certeza eu não queria compartilhar com você.


Ela sai com cara de chateada e irritada pelo fora, eu me sinto uma merda por ter comido besteira.


Não dá 15 minutos ela bate na porta perguntado se pode tomar banho no banheiro do quarto. E digo a ela que entre.


E acrescento:


- Filha, por favor, quando você quiser entrar no meu quarto bata na porta!


- Você me pegou num momento em que eu senti vergonha. E pior: você agiu igualzinho a mim. Começou o dia comendo tudo certinho, na hora do almoço já comeu torta e agora comeu torta de novo e ainda tomou o nescau prontinho que tinha resistido de tomar de manhã.


- Você é linda, filha, não destrua isso agindo igual a mim.


E ela, terrível:


- Hum, Dona Mulher, dê exemplo para sua filha! Me mostre como agir!


E eu:


- Mas né fogo!? Tu não sabe agir por si só não?


E a vida, de repente, volta à rotina de sempre com ela dizendo:


- Mainha, tou no banheiro, por favor, me arranja alguma coisa para eu ler!...


É isso, momento de uma comedora compulsiva! Nestes malditos instantes, fico até com dúvida se há recuperação!


Já agora, já terminando de escrever, com a raiva, a vergonha e a frustração já passando, resolvo que vou fazer bicicleta ergométrica. Mesmo com a besteira que fiz não vou perder o dia inteiro!


Adiante.


Segunda




Segunda-feira: auto-controle!


Há muitos, muitos anos, que a segunda-feira amanhecendo me traz uma sensação esquisita, algo como angústia.


Antigamente essa sensação era de perda. Me imaginava sozinha, painho e mainha não existiam mais e por aí vai a nóia. Até que chegava a hora de me levantar e começar o dia, então essas sensações íam se dissipando e eu entrava na rotina normal da semana.


O que vem acontecendo é que no domingo à noite preciso racionalizar que na segunda-feira a vida continuará normalmente, que não haverá perda alguma pelo simples fato da semana começar. E consegui fazer isso, graças!


Passei o final de semana cercada de gente que quero bem.


Passei o final de semana todo juntinho com o amor da minha vida. Esses são momentos em que tenho certeza de que o mundo está no lugar. Pelo menos no lugar em que sou mais feliz.


É isso. A vida continua, não há perda porque não pude acordar ao lado dele. Não há perda porque minha filha irá ao colégio e entraremos na rotina da loja. É apenas a vida acontecendo. O amor que sinto, o amor que sentimos, está aqui, comigo, conosco.


Amanhã começo um novo curso, uma nova etapa. Continuar a me preparar para outros concursos. Meu noivo me apoia integralmente, me ajudou a enxergar mais adiante, a não esmorecer, me ajudou a não recuar por medo. Porque toda vez que faço isso pago um preço alto em esforço necessário para recomeçar.


O resultado do concurso que fiz sai hoje ou amanhã. Esse atraso, no final das contas, foi ótimo para reduzir a ansiedade, trazer o pessimismo que reduz a expectativa e me voltar para o futuro, com a garra necessária para recomeçar a estudar.


Simbora! A vida chama!


domingo, 21 de março de 2010

Ah, família! A minha. Mas pode ser a sua.














Invasão de hordas bárbaras!
Essa é a minha família? Não acredito! É uma piada?
Amo a minha famíla. Mamãe é linda, papai é lindo, mamãe e papai são o casal mais feliz do mundo! E eu sou a princesinha bailarina!
Seremos felizes para sempre...!
Tou brincando! Que fique claro.
Eu posso até zonar. Você, não.!
Tenho uma família que é uma mistura de tudo que falei acima, ou seja, uma hora é uma zona, noutra hora é perfeição. Num momento eu detesto, numa eternidade eu adoro.
Acho que o que mais importa é que numa hora de aperto todos se juntam e fechamos o cerco contra quem está atacando. Tenho uma família que "na hora do pega para capar" se junta para a briga, mesmo que as diferenças cotidianas nos afastem.
Não temos intrigas sacanas, não temos um querendo ver a queda do outro.
Embora no dia a dia cada um se volte para si, se a dor do outro extrapolar, cada um é capaz de olhar para fora do umbigo e tentar ajudar.
Resumo? Tenho sim, uma família muito, muito boa.












sábado, 20 de março de 2010

Sexta à noite e my love comigo! :))


Nem tenho palavra para descrever o que significa ter encontrado o amor da minha vida.

Tenho um amante, um companheiro, meu melhor amigo, meu cúmplice, tudo reunido num só homem. No lindo amor da minha vida.

E não digo todos esses adjetivos porque o idealizo. Eu o amo do jeito que ele é, com todas as suas qualidades, seus defeitos e suas particularidades. Nos entendemos, nos aceitamos e nos amamos como somos.

Sou grata, muito grata, por Deus e os astros terem me permitido viver esse grande amor. Não me pergunto porque, apenas sei que é ele quem eu procurava há muito, muito tempo. Apenas sei que estar com ele é um dos motivos do porque estou aqui, nesta vida.

É muito subjetivo e sonhador isso? não. É a minha verdade.

Aliás, eu sempre pensei, antes de conhecê-lo, que só havia duas pessoas nessa vida que conversavam integralmente com a minha alma: minha filha e meu pai.

Hoje, tenho o lindo amor da minha vida.
Queremos ter um filho juntos. Será tão amado! Aliás, sem nem ser concebido ele já é amado. E tenho outra sensação interessante: a de que nosso filho tem muito, muito a ver com o pai, a de que esse filho vem em função do pai dele. Assim como tenho certeza de que minha filha veio para me ajudar, me tornar mais forte.

Deus meu, obrigada.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Até aqui (09h32) tudo bem!



Tinha acordado com uma sensação tão ruim! Mas já falei disso ainda agora.

Agora, já estou me sentindo melhor. Já deu para racionalizar o medo e a insegurança. Consegui pensar e me situar em mim, sem exageros e fins do mundo.

Hoje é sexta!


Dia de passear, de namorar, de prévia de final de semana... que massa!

A comunidade do orkut que aguarda o mesmo resultado de concurso que eu está pegando fogo. De novo, o Cespe prometeu para hoje e até agora nada! Se bem que o dia ainda está começando. Mas disseram que sairia do DOE, e como não saiu é bem capaz desta bobônica do Cespe ainda não colocar o resultado hoje.

Deus do céu, obrigada!!! É tão tranquilizador me sentir de novo eu mesma, sem estar perdida em pensamentos negativos e visões distorcidas de mim mesma. E sem estar tão cheia de autopiedade e pessimismo!

Farei o possível para permanecer lúcida, sem me perder nos pensamentos malditos e sem cometer o erro do excesso de confiança e achar que já venci o dia.

De manhã quase nunca sinto vontade ou compulsão alimentar. Ela geralmente começa quando vou para a loja, quando vejo a enorme variedade de doces e comidas gostosas, por volta das 11h20. É aí que começa o perigo. Então, desde quando escrevi aquele post pessimista, trabalho minha cabeça para me preparar para a hora do perigo.

SÓ POR HOJE.

Estou cansada, são 7h54 e minha noite foi péssima. Tive insônia, sonhei e acordei um monte de vezes. Tudo sempre ligado a sensação de ser incompetente, gorda, deslocada, feia, de não ser desejada, de não ter limite, de não comandar minha mente e de me entregar à necessidade de estar com o estômago cheio de carboidratos e doces.

Preciso encontrar meu eixo em relação a comida novamente. Estou me destruindo. Estou me destruindo novamente.

Já começo a sentir vergonha de sair com meu noivo.

Senti vergonha de ir ao nascimento da sobrinha dele.

Estou com vergonha de ir à festa que haverá no dia 27 na casa de uma tia dele. Toda a família estará lá e eu prefiro não ir, sinto vergonha do meu corpo.

Neste final de semana fomos chamados para ir para Gravatá. Lá estarão a mãe dele e duas amigas, umas delas é mãe de uma ex dele. Nem morta que vou com esses 20 quilos a mais!

Meu noivo não me culpa, não me cobra. Ele apenas vê que estou desajustada comigo mesma e diz que estou linda, mas que se eu não gosto de mim assim devo mudar.

Meu problema é todo comigo.

Estou me destruindo de novo! Quando o corpo está desalinhado do que penso e do que sinto, naturalmente os outros aspectos da vida começam a desandar. Pelo menos na minha cabeça. E já que o que pensamos é o que somos... estou uma merda.

Hoje, mais que em qualquer outro dia, usarei o SÓ POR HOJE.

Hoje, mais que em qualquer outro dia, acreditarei que sou incapaz de segurar a compulsão e entregarei a responsabilidade da minha força a um ser superior, Deus.

Por favor, meu Deus, me ajude.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Tá na hora de falar da porra da compulsão


É isso.

É uma porcaria começar o dia bem disposta a segurar a alimentação, comer um sanduiche gostoso de pão integral e queijo, comer frutinhas e etc, etc, etc e depois mandar tudo para a PQP. Quando chega a hora do almoço, putizgrila, com aquele monte de comidas gostosas e de doces do lugar onde trabalho e com a facilidade de acesso, meu controle vai embora e atolo o pé na jaca.

Depois (agora) me sinto culpada, feia, gorda (estou engordando de novo), com raiva. Me lembro dos corpos no lugar das ex do meu noivo, me lembro do quanto estava bonita antes de engordar esses 20 quilos a mais que tenho agora. Porra! Isso é uma bosta.

Ah! Com um assunto assim e com esse sentimento de impotência só dá vontade de falar palavrão mesmo!

Comecei a ter problema com o peso depois de ter minha filha. Me sentia culpada por ter escolhido errado o pai dela, por ele não ser presente, por ter tido ela sem ter condições financeiras de sustentá-la. Isso foi há 16 anos. Desde então vivo no efeito sanfona.

Cheguei a ter 40 quilos a mais do que o meu peso. Estava, de fato, uma baleia.

Tenho um rosto bonito, e quando estou no meu peso, gosto de ver que os homens me olham.

Quando estou assim, gorda, ou ainda gordinha, me sinto deslocada, fora do lugar, é muito ruim essa sensação de desprovação, da minha desaprovação principalmente. Desaprovação e falta de controle.

Há uns oito anos coloquei uma banda gástrica, que não é uma cirurgia muito invasiva, já que apenas coloca a banda lá no lugar sem retirar parte alguma de estômago ou intestino. Emagreci por dificuldade mecânica de comer e, após aprender a contornar isso, engordei quase tudo de novo.

Ano retrasado, em 2008, fui aos poucos me preparando para no dia seguinte ao meu aniversário começar uma dieta, na verdade uma verdadeira reeducação alimentar, e perder sem remédios ou outras muletas o peso que precisava para me sentir bem. Tinha também outra meta: retirar a bendita banda, pois ela estava lá só enfeitando e não se sabe o que ela pode causar com o passar dos anos.

Foi um ano de reencontro comigo, de me redescobrir, de redescobrir minha beleza exterior e minha força e determinação interior.

Antes de chegar ao meu aniversário de 2009 conheci o amor da minha vida, atualmente meu noivo. O conheci na época em que estava quase no peso que queria, feliz da vida. Agradeço a Deus por me permitir encontrar quem eu já nem acreditava mais que seria possível. Não sou espírita, mas sei que é ele, simplesmente ele, que minha alma procurava.

Em junho de 2009 fiz 39 anos, no peso que eu queria, ao lado do amor da minha vida e de minha filha, outro ser humano iluminado que encontrei neste mundo.

Cometi o erro do excesso de confiança. Perdi o controle sobre minha compulsão.

Ando nervosa, esperando o resultado de um concurso que deve sair na sexta. Tenho tantos sonhos a realizar, e agora eles dependem basicamente de dinheiro.

Não culpo o descontrole apenas nessa tensão, isso é só uma desculpa.

Sou comedora compulsiva. Perdi o controle.

Preciso desesperadamente voltar a me controlar. O excesso de peso já está me modificando: minha auto-estima, minha vergonha, meu sentimento de ser desapropriada... se continuar, isso inevitavelmente prejudicará meus relacionamentos, com meu noivo, com minha filha, com meus amigos. Eu passo a sentir vergonha, me retraio, fico triste. Tudo por minha própria cobrança.

Tudo por meu próprio descontrole.

Nesses dia proibidos...



Para quem me conhece sou tranquila, serena, altiva, pelo menos é o que dizem. Então, porque danado eu me sinto tão esticada? Tão tensa e ansiosa? Não seria melhor que eu passasse a sensação de ser tensa e ansiosa e fosse calminha por dentro?
Por dentro eu fervo!
Na verdade, acho que consigo me manter ou manter a aparência calma e serena, mesmo com os pensamentos e a ansiedade a mil.
Ontem fui com meu noivo ao médico e depois fomos para a casa dele. Demonstrei tranquilidade, segurança, amor.
Que bom que ele me conhece! Estou em dias proibidos pela tabela, mas nesses dias o tesão é enorme, não sei se porque é proibido ou porque são dias férteis.
Tomamos um certo cuidado, mas fizemos amor da forma como eu estava precisando, foi maravilhoso! Com tesão, com força, ele esperou que eu gozasse três vezes, do jeito que eu precisava, tanto que ao final chorei de alívio ao descarregar a tensão e o tesão. Uma delícia.
Depois assistimos filminho, ficamos abraçadinhos, e eu voltei para casa feliz e tranquila.
Nada como amor, confiança, paixão e tesão pelo mesmo homem!

terça-feira, 16 de março de 2010

Ainda sem sono




São 56 e seis minutos do dia 17 de março.

Se estava ansiosa por causa do resultado do concurso (que não saiu!), nem sei porque inventei de assistir a uma porcaria chamada 2012, que conta a história do fim do mundo.

Eu me amo! Só pode ser por isso... que resolvi ajudar a ansiedade a se instalar melhor, mais acomodada e aconchegada em mim!

Bom, também, tentando ver o lado positivo do pessimismo, ou do realismo, estou ciente de que dificilmente passarei na merda deste concurso. Se ao menos tivesse me saído melhor nas objetivas, teria certeza de que minhas ótimas redações, é isso mesmo, ótimas (sem falsa modéstia), seriam corrigidas e aí teria chance.

Pelo menos esse chá de cadeira serviu para acalmar a expectativa e enxergar a realidade.

Amanhã, ops, hoje, só que mais tarde, voltarei (ou não) para a minha reeducação alimentar, para a minha determinação em passar num concurso, para estudar. Pelo menos assim espero.

Vou ter um troço!

Arre égua!

Cade a porra do Cespe? ficaram de colocar o resultado às 17h?

Eles nunca colocam na hora certa?!
Acordei com o coração na garganta de ansiedade! Ainda bem que a comunidade do orkut está parecendo conversa de msn. Todo mundo tão ou mais doido do que eu.
Sim, e comi doces (estou de dieta), ou melhor, estou em fase de reeducação alimentar... merda! Bom, se comi doces, ESTAVA em reeducação alimentar.
Tá, estou em fase de reeducação alimentar. Mas não agora.
E também meu noivo lindo ligou. Ele sempre me acalma. Se estivesse aqui, me desculpe, mas eu faria amor com toda ânsia. Com força e tesão. Combinação explosiva de ansiedade e período fértil.
Êta! tou saindo da linha... AAAAAHHHHH! Paciência! E daí? Este espaço é meu!
Sim, também ligou uma amiga para desabafar tragédias cotidianas e já conhecidas. Nunca gostei tanto de ouvi-la! Nos mínimos detalhes, mazelas pormenorizadas. Ouvi e aconselhei ao máximo. Me senti a própria terapeuta. E me distraí, e ajudei e o tempo passou...
Mas a meleca do Cespe nada de colocar o resultado!

Pilha de nervos




Hoje o dia está tensoooo!
Fiz um danado dum concurso, estudei dois meses que nem uma louca. O tempo foi pouco porque não se esperava que o edital saísse ainda este ano. Mas dei um duro danado.
Esperava que o gabarito dissesse que eu tinha me saído com excelência na prova. Nem tanto. Mas tenho boa chance de ter as redações (que acredito terem sido boas) corrigidas. O resultado provisório de tudo sai hoje!!!
Deus do céu, como eu queria!
Tenho trinta e nove anos e um lindo e amado noivo. Já tenho uma filha de 16 anos, amiga e bem resolvida. Só nos falta bufunfa para termos o filho que planejamos juntos.
Já nos programamos, noivamos, pagamos um plano de saúde melhor para que nosso filhote possa nascer com segurança, mas falta a bufunfa que garanta o sustento desse rebento durante o seu crescimento.
Então, é isso. Só falta dinheiro. Todo o restante, tão importante, de fato, já temos.
Pois é, falta dinheiro e tempo. Vou fazer quarenta anos e se quiser ter mais um filho, o tempo é curto.
Vixe! Disse que vou fazer quarenta anos??? na verdade, isso me assusta, é muita responsabilidade e, sinceramente, apesar de ter juízo para tanto, ainda me lembro de que achava que aos quarenta estaria velha.
Hoje, aos 39, quero casar, curtir a filha linda que já tenho, ter mais um filho com o amor da minha vida. Quero tantas coisas mais! A vida é curta para tudo o que desejo viver ainda.
Agora, vou tomar um banho e dormir um pouco. Assim o tempo passa e no final da tarde saberei se serei feliz ou não pelo restante deste dia.
Deus meu, me ajude! Quero tanto ser aprovada!

Começando do começo


Sou mulher: a que você conhece, a que você convive, a que você nem sempre consegue entender, a que você ama, a que você odeia, sou gente, igualzinha a você.
Sou mulher, normal, ou não? feliz, triste, vida e morte, empolgação e depressão.
Sim, há um detalhe que me diferencia: sou comedora compulsiva tentando recuperação.
Minha vida, em parte, é sua vida.