domingo, 24 de abril de 2011

Normal, quase ótima

As vezes, quando leio este blog, acho que sou meio doida. Explico, calma, vai ser rápido.
Eu só preciso escrever quando há sentimentos que extrapolam a rotina, que saiam da linha do automático e, quando está tudo fora do normal para muito melhor, sinto vontade de viver e não de escrever, o que é injusto.
Bom, essa enrolação toda é para dizer que estou bem, quase ótima. E também para dizer que fui um tanto injusta e vítima de forma excessiva.
O sentimento ruim da quinta foi dominado, reduzido à sua devida proporção.
A confusão com ele foi esclarecida. Ele me pediu desculpas várias vezes e, de fato, estava pra lá de sobrecarregado na hora em que liguei. O que não justifica o que aconteceu, ele errou e se desculpou.
Neste final de semana aconteceram coisas importantes num campo muito pessoal, na minha relação com uma tia que eu não via há muito tempo. Vou querer escrever sobre isso para guardar. Só que é um assunto longo e eu estou com preguiça agora. Sim, e também tou frita com um trabalho da pós para fazer.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Fodida

Escrevi isto aqui ontem, quinta à noite, mas estava sem micro para postar.Sinto muito se na maioria das vezes em que venho aqui eu estou sem pique, sem ânimo, sem alegria. Mais uma vez é assim que estou me sentindo. Há muito tempo não me sinto tão só, sozinha, com tanta solidão doída e angustiada, por mais que eu tenha passado dias e dias arrodeada de gente. Hoje à noite estou só, tão sozinha que nem eu mesma me faço companhia. Vazio, solidão, angústia. Sozinha e mal amada, mais ainda por mim mesma. E cheia de auto-piedade, o que só agrava o sentimento. Estou cansada. Estou sozinha. Estou desanimada. Sei que sou exagerada, desculpe. Pode ser que daqui a meia hora eu me sinta diferente, mas esse sentimento já perdura alguns dias. E machuca. Para meus colegas eu continuo sem problemas, tudo ok. Por dentro estou oca. Estou exausta de procurar migalhas, de me contentar com pouco, nem sei o que quero, mas queria mais, muito mais. Estou gorda, imensa, nem eu tenho me ajudado, quem dirá esperar alguma ajuda de quem está de fora e talvez tenha mais problemas que eu mesma. O problema é só em mim mesma. O resto só agrava o que sinto. Hoje ele é só atenção, carinho, quer que eu chegue perto. Não sinto vontade, não sinto ânimo. Na quarta ele foi, de novo, grosseiro sem que eu esperasse. De novo me pegou de alma totalmente desprevenida. Liguei de manhã, perto da hora do almoço, e como ele não atendeu eu achei que estivesse dando um cochilo. Então encaminhei para ele e minha filha a mensagem de minha irmã, de que seu filho, o meu segundo sobrinho, será outro menino. Eu estava feliz e queria dividir isso. De tarde, como ele não tinha retornado e eu estava preocupada porque estava chovendo muito e o celular não dava sinal para que minha filha dissesse se tinha chegado bem ao segundo cursinho, liguei de novo para ele para conversar. A mãe dele atendeu e passou uns 20 minutos conversando comigo sobre os problemas dela. Ele estava tomando banho. Depois que consegui desligar dos problemas da mãe dele, liguei para ele. - Oi, amor, recebeu a mensagem? - Ai, Mulher, recebi! Você me ligou umas quinze vezes!!! Eu por acaso sou obstetra de Fulana??? E agora mesmo eu tive que desligar o telefone para o taxi porque você está atrapalhando. Ou seja, eu estou resolvendo o táxi, resolvendo o laboratório, pois meu pai está internado, estou resolvendo um monte de coisas que enchem a minha cabeça e você ainda me atrapalha para falar de coisas que eu sei que não são nada sério nem importante! - Eu, por acaso, comi merda de cigano? Acabei de falar com sua mãe e ela não me disse nada sobre seu pai estar internado (eles são separados). Você é um cavalo batizado. Não tem o direito de falar comigo assim. Me respeite! - Eu sei, me desculpe, é que eu estou... blá blá blá blá... Ele me ligou, e ligou, e ligou, pediu várias vezes desculpas, tentou explicar várias vezes que está sobrecarregado com as loucuras da casa dele, e que mesmo sem ser por maldade descarrega em quem está mais próximo, em quem ele ama. Em mim. Disse que não conseguia sentir paz desde que havia sido grosso comigo. Eu entendi, mas não consigo esquecer logo. Ele disse que precisa mais que tudo de mim, de meu amor, da minha alegria e leveza. Eu não consigo me soltar, fico esperando uma nova porrada de paravras grosseiras, estúpidas, desnecessárias. Não tenho vontade, não sinto ânimo. Sinto solidão, muita, e vazio, e tristeza. Não sei usar meios termos quando se trata de sentimentos,infelizmente. Quando levo uma rasteira de quem não espero, a raiva cede lugar à desconfiança, ao medo, ao afastamento. Mesmo estando com a aliança no dedo, estou me sentindo completamente sozinha. Não tenho nem a mim mesma neste momento. E não quero descontar esse sentimento nessa confusão com ele. Tenho plena consciência de que o problema maior está em mim. Eu não estou gostando de mim mesma. Eu detesto o que vejo. Eu estou me achando repugnante. Eu, eu, eu. E não consigo contar comigo mesma.

sábado, 16 de abril de 2011

Azeda

Hoje já trabalhei na loja dos meus pais. Não foi bom e nem ruim. Apenas normal. Também dei banho nos cachorros, uma ação que há muito era necessário. Fui ao aniversário de uma amiga com a minha filha. Não demorei muito lá. Ano passado o aniversário foi ruim, esse ano foi melhorzinho, pois eu e outros amigos não ficamos no lugar em que a família dela estava. Eles tentam ser sofisticados sem serem, tentam demostrar um dinheiro que não tem. São fechado e afetados. Se pudesse, não teria ido. Fora a comida gostosa, mas também normal, nada a acrescentar. É, estou azeda. Paciência. Meu noivo está de novo fechado, infeliz, perdido em seus maus humores que não consegue controlar, com seus monstros de sempre. Ele sofre por isso. Eu sofro por tabela. Cada um com suas nóias e sem conseguir enfrentá-las. Fala o que não deve, ouve o que não quer. Pede desculpas. Peço desculpas. E tudo, no final, que importa, não é o amor, apenas o amor? Será? Amanhã, daqui a pouco, depois que eu conseguir dormir, teremos um lindo e lotado almoço familiar dominical. Espero, de todo coração, não estar enxergando com o cinza de agora.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Abobrinha

Eu só reclamo? É, as vezes eu reclamo tanto que até eu reclamo de mim mesma! Se trabalho demais e tou até o pescoço de coisas para fazer: reclamo.
Se não trabalho nada e fico uma semana dentro do quarto sem poder sair: também reclamo.

Se não consigo mais, quando escrevo aqui, grudar um parágrafo no outro do jeito que quero, pois o blog sozinho quer ajeitar por mim para eles ficarem espaçados: reclamo em pensamento.

Deus deve ficar louco comigo! Comigo e com um em cada dois seres humanos que reclamam o tempo inteiro!

Tá, tou sendo muito dura comigo. Eu não reclamo e tempo inteiro, bem, pelo menos não na maioria das vezes, o que já é um grande tempo.

Êta lalá... não tou falando coisa com coisa... mas isso também reflete o que estou sentindo agora, depois de uma semana de molho e já sem criatividade dentro do quarto.

Quem já ouviu falar que um vírus de gastroenterite pode virar conjuntivite?

Pois é, É!

Fiquei em casa do domingo à terça com gastroenterite.

Da quarta ao sábado estarei em casa por causa da conjuntivite.

É isso, estou de licença médica, com atestado em mãos, até sábado.

E agora, agorinha mesmo, acabo de pensar numa coisa! Né que eu não assisti a nenhum filme nesse tempo todinho??? E tou com um monte aqui.

Sei lá, vai ver que sou do contra e só quero o que não tenho ou não posso, porque quando não posso, fico pensando: ai ai, como seria bom estar em casa deitadinha na minha cama e assistindo a um filminho...

VAI ENTENDER MENTE DE MULHER!

Sim, por falar em filme, há uns quinze dias fui ao cinema com my love, assistimos a um filme tão cabeça, mas tão cabeça, que me deixou pensando:

- Que merda é essa???

- Como se gasta dinheiro para fazer um filme assim???

E, ao mesmo tempo, três pessoas conversando perto da gente, dois homens e uma mulher, e ela tentando monopolizar a conversa e os dois bobões (ou vai ver são sabichões e eu que sou boba). Ela falava e falava, e explicava a psicologia do filme, e blá blá blá blá blá blá...

E eu pensando numa coisa que meu lindo sempre diz, mas não tive coragem de dizer. E ele adivinhou meu pensamento e soltou aquela que eu adoro!

Quando o papo está cabeça demais, psicológico/psiquiátrico demais e um saco.

Ele disse BEM ALTO:

- É UM FILME MUITO INTERESSANTE, TRATA MUITO BEM DA QUESTÃO DO EU.

Amei, ganhei a noite com essa.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dodói


Vixe, tive, estou, com uma VIROSE.

É dessas doenças que o médico não sabe em que encaixar, que junta um bocado de sintomas num saco e diz: VIROSE.

Aconteceu quando meu final de semana começava a ficar bom, no sábado à noite.

No domingo eu estava prostrada, dormi praticamente o dia todo. De legal ficou a lembrança de my love lindo aferindo a temperatura, comprando remedinhos e me fazendo companhia. E também a lembrança de minha família e minhas amigas perguntando como estou.

Hoje não deu para ir trabalhar, ainda não sei se dará para ir amanhã.

Início de semana diferente.

Como disse minha filha, que também teve essa mesma VIROSE no carnaval, antes isso dez mil vezes do que outra doença mais séria e conhecida.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sexta com cara de segunda :/

Que merda!

Também, quem manda eu me animar e criar expectativas!?

Bem-feito. Ô Mulherzinha burra!

Quem manda ficar animada que só pinto na bosta (na verdade, nunca vi um pinto na bosta, muito menos animado) só porque é sexta-feira?

Eu ia, não fui, acabei não fondo. Né foda?

Eu e minhas animações idiotas.

Bem-feito.

Bem-feito o caralho!

E amanhã vou trabalhar o dia todo. Outra meleca. Mas, quê que adianta me animar ou desanimar? É sexta, eu não vou fazer porra nenhuma e ainda vou emendar uma semana na outra trabalhando.

Isso é humanamente e sexualmente brochante. Literalmente, BROCHANTE.

A única lição idiota que posso tirar disso é: conte e se anime apenas no que depender de você mesma. Com o resto do mundo, nunca espere alguma coisa. E nisso de não ficar esperando algo, qualquer merda que vier é lucro.

Quem sabe amanhã dou o troco? Amanhã pode ser a minha vez de dizer que não quero, não posso, não vou. Para quem está na merda, um pouco mais ou um pouco menos não vai mudar o futum.

Tou frustrada, e com raiva também.

E a quem mais importa?

Só a mim e a mais ninguém.

Chamo, óóóóóó, que horrível!!!

É isso mesmo, EU CHAMO PALAVRÃO quando estou com raiva, e daí?

Não me diga que você nunca chamou palavrão com raiva?

Pra cima de muá, not no.

O passado me visitou


Não gosto de deixar o passado ocupar espaço, pelo menos não a parte ruim. Até que se for para expurgar fantasma, ainda vai, mas só me perturbar de graça, é uma merda. Minha filha foi fruto de um grande amor, idealizado, é verdade, mas amor. Um erro total amar quem amei, embora eu tenha sido amada na mesma intensidade. Mas nossos jeitos de amor eram diferentes, incompatíveis.

Hoje penso com tranquilidade que, se não fosse com ele, simplesmente a minha filha, tão amada, não existiria. E aí sinto que tudo, tudo tudo valeu a pena.

O preço foi alto, desperdicei anos da minha vida com culpas desnecessárias, nunca me vi cuidando e educando um filho sem a presença do pai, principalmente porque meu pai é o melhor que alguém pode desejar, amo os seus erros e os seus acertos. Talvez por isso, por tanta culpa que me impus, eu tenha me tornado comedora compulsiva. Acho que foi aí que esse porém começou. Mas isso já faz muitos anos, o que passou não importa mais.

Ficou a compulsão, bem que ela poderia ter ido embora quando decidi , ou quando consegui, me perdoar.

A compulsão não foi embora com o perdão, uma pena isso, mas não estou sozinha, há um mundo de gente com o mesmo problema e, felizmente, com técnicas para domar um pouco a situação.

Foi um erro porque o que havia de bom e bonito nele eu conheci bem, conheci o que ia no mais íntimo de sua alma, e havia bondade e amor., mas também havia feiura, talvez quase na mesma proporção.

Infelizmente, o lugar onde ele nasceu e cresceu, a educação que recebeu, as dificuldades que viveu, as amizades e o ambiente em si, tornam difícil, e muito, que ética, amor, bondade, educação e tranquilidade sejam predominantes. E fruto desse conjunto de merdas que ele viveu, somado às merdas que ele mesmo escolheu, formou-se um homem que podia ir da bondade à brutalidade, da ética à perversidade, da gentileza à total indiferença.

Não tento justificar aqui os erros dele, nem como homem e nem como pai. Apenas tento enxergar sob a ótica dele, sob a ótica do homem que uma vez vi desmoronar, e que o desespero e desesperança que eu vi em seus olhos nunca vou esquecer.

Logo que o conheci, várias informações que recebi, dele mesmo, eram falsas. Quando o descobri e vi sua alma, era tarde, estava apaixonada.

Um dos filhos dele (que eu só soube que existiam depois), e que ele sempre tratou com total indiferença, está preso. E foi essa parte do passado que me visitou sem ser convidada. Seu rosto, seu nome, foi dito em alto e mau som no noticiário. Minha filha viu e ouviu, e reconheceu o rapaz pelo nome, pois nunca esteve com ele. E ela chorou. E eu me senti invadida por sentimentos ruins, e tudo o que vivi de ruim chegou de uma só vez.

Revivi sentimentos há muito esquecidos, desesperança, medo, culpa, muita culpa, solidão. Mas logo no momento seguinte enxerguei onde estou, o que enfrentei e venci, o amor que sinto, e voltei a me sentir grata e feliz, e amada, e forte.

O pai da minha filha pagou e paga caro por suas escolhas. Sinto por isso, mas nada posso fazer. A vida me deu novas oportunidades de recomeço, de amar e ser amada. Minha filha é boa. Gente boa, com todas as letras. E feliz.

Eu estou com o homem que amo. Estou com o homem que quero definitivamente em minha vida. Não um santo ou um herói idealizado, mas com particularidades, virtudes e defeitos, assim como eu. Alguém que eu conheço a alma, e amo o que vejo.


A vida é em frente. Sempre.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Quarta com sabor de sexta


Hoje cheguei do trabalho exausta. Não pelo trabalho em si, mas pelo dia calourento e pelas tantas coisas que tive que resolver num carro fervente ao sol e sem ar-condicionado.

Cheguei, liguei para my love, perguntei se ele não gostaria de relaxar na piscina (do prédio em que ele mora) comigo, eram umas 17h30. Ele até quis, mas lembrou-se de que quando chega a noite os morcegos ficam dando vôos rasantes na água e que algumas vezes temos que bater palmas para eles se afastarem. Para mim, tudo bem, eu só queria relaxar, então, os morcegos seriam pequenos impecilhos, mas... se ele não quis nada posso fazer. Só não queria ir para casa.

E pensei: ai Cristo, qual de minhas amigas toparia sair agorinha, sem que eu sequer entre em casa ou que tome um banho?

E tive uma ótima idéia, liguei para minha amiga recém-casada e que o marido mora em outra cidade próxima, disse:

- Amiga, você está com Amigo?

E ela:

- Não, ele está Alhures.

E eu:

-Tou a fim de sair para espairecer e comer caranguejo, agorinha, do jeito que estou na rua e nem cheguei em casa ainda. Topa?

Ela:

-Topo, agora, vou trocar de roupa.

E eu, feliz da vida, toquei o carro direto para a casa dela.

Bebemos, comemos, jogamos conversa fora no barzinho.

Pense numa delícia!

Claro que a dieta, que mal havia começado, foi para a pqp (desculpe o palavreado, mas só o pqp se encaixa aqui).

domingo, 3 de abril de 2011

Equilíbrio

Ainda não falo de equilíbrio gastronômico. Calma. Mas todo e qualquer equilíbrio é bem-vindo, isso eu e qualquer pessoa sã concordamos, que equilíbrio e paz nunca são demais.


E o melhor? O equilíbrio na comida também está aqui pertinho. Ainda não chegou, mas já fez reserva. Talvez chegue amanhã, estou esperando com tranquilidade.

Esta semana foi boa, sem aperreios, sem sobressaltos, do jeito que eu gosto.

Está acontecendo uma coisa que eu sempre quis: que passássemos o final de semana juntos, fosse aqui em casa ou na casa dele. Há dois finais de semana que ficamos juntinhos.

Durante a semana cada um resolve e vive as suas coisas, nos encontramos na hora da hidroginástica, e na sexta-feira à noite já dormimos juntos.

No sábado eu ainda trabalho e depois que largo voltamos a ficar juntos, acho isso tão legal!

Nós termos liberdade e lugar para dormir juntos, seja na casa dele seja na minha casa, é bom! E temos a semana para cultivar a individualidade, para nos encontrarmos em determinados eventos, como a hidro, para estudar, para ler, e e se der vontade até namorar e ficar juntos também.

Estamos entrando em uma nova fase, não me pergunte como, mas sinto isso. De maior harmonia, de respeito ao espaço do outro, de respeitar o momento que temos para ficar juntos.

Antes, se dormíssemos juntos na sexta, assim que eu acordava no sábado eu queria vir para casa. Ontem de manhã acordamos, tomamos café juntos, conversamos. Foi tão bom! E hoje também, acordamos juntos e ficamos na casa dele de manhã, depois viemos aqui para casa para almoçar, dormimos um cochilo de tarde e de noitinha ele foi para casa. Essa organização me deixa tão serena e feliz!

Adoro este esquema. Por enquanto, está ótimo.


Há outro assunto que sempre me intrigava e me deixava dúvida e até insatisfação: minha vocação religiosa.

Havia momentos em que eu queria muito seguir o catolicismo avidamente, mas a verdade é que sempre me sentia incompleta, com dúvidas.

Tenho livros voltados para o espiritismo, e a cada dia me sinto mais próxima a esta religião. Para mim, enxergar vínculo entre a minha presença no mundo e algo maior, mais lógico e menos complicado do que um céu longínquo está me fazendo muito bem.

Aos poucos, acredito que estou encontrando a minha fé, na verdade a que sempre tive, só que agora embasada em algo que sinto e gosto, e não apenas que me foi imposto por regras sociais.

Enxergar a minha vida aqui como um aprendizado, acreditar que as pessoas que amo podem ter estado comigo antes, que estamos aqui para aprender, e que não precisaremos nos separar definitivamente ao morrer, mas sim apenas continuar aprendendo juntos, me faz um bem e me traz uma felicidade tranquila que dá uma sensação gostosa de paz.

Não estou aqui querendo comparar a minha possível escolha como melhor ou pior do que qualquer outra existente, estou apenas justificando, talvez até a mim mesma, o que venho sentindo com mais certeza a cada dia.

É isso, boa semana a nós todos.