sábado, 16 de abril de 2011

Azeda

Hoje já trabalhei na loja dos meus pais. Não foi bom e nem ruim. Apenas normal. Também dei banho nos cachorros, uma ação que há muito era necessário. Fui ao aniversário de uma amiga com a minha filha. Não demorei muito lá. Ano passado o aniversário foi ruim, esse ano foi melhorzinho, pois eu e outros amigos não ficamos no lugar em que a família dela estava. Eles tentam ser sofisticados sem serem, tentam demostrar um dinheiro que não tem. São fechado e afetados. Se pudesse, não teria ido. Fora a comida gostosa, mas também normal, nada a acrescentar. É, estou azeda. Paciência. Meu noivo está de novo fechado, infeliz, perdido em seus maus humores que não consegue controlar, com seus monstros de sempre. Ele sofre por isso. Eu sofro por tabela. Cada um com suas nóias e sem conseguir enfrentá-las. Fala o que não deve, ouve o que não quer. Pede desculpas. Peço desculpas. E tudo, no final, que importa, não é o amor, apenas o amor? Será? Amanhã, daqui a pouco, depois que eu conseguir dormir, teremos um lindo e lotado almoço familiar dominical. Espero, de todo coração, não estar enxergando com o cinza de agora.

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