quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Matar uma cobra, ou quase
Estávamos eu e my love na casa de praia (ou quase casa) quando uma ENORME, ou quase ENORME cobra apareceu no murinho do terraço. Pense num furdunço!
A cobra tinha uns.................. tá, ela tinha 1,5 m mais ou menos. QUE SUSTO!
Confusão vai e vem, ele correu , pegou um serrote e bateu na cobra.
E eu tentando desesperadamente lembrar das aulas de ciências: cabeça pequena e triangular, rabo que afina de vez: ERA UMA COBRA VENENOSA, UMA PERIGOSA COBRA VENENOSA!!!
E ali, no nosso terraço!
Corri e procurei uma arma, encontrei uma madeira comprida do berço do meu sobrinho, que estava para ser montado. E bati nela, com medo e fúria.
E ela se soltou dos cobongós e fugiu para o terreno da casa do vizinho, que não tinha ido neste final de semana.
QUE MEDO, MEDO MEDO MEDO, MEDO, ME... DO, ME... DO, DÓ, DÓ, DÓ, DÓ, DÓ da pobre cobra que machucamos por medo.
No outro dia contamos ao caseiro sobre a cobra venenosa que havia fugido.
Ele perguntou como era a cobra e dissemos. E ele:
- Pelo que vocês disseram é uma salamandra, uma cobra grande mas que não é venenosa, não.
E eu:
- Pobre cobra, pobre cobra!!!
E foi tanta a culpa que tive pesadelo com ela à noite, ela me dizia:
- POR QUÊ? POR QUÊ?
- PORQUE VOCÊ ME MACHUCOU? EU SÓ ESTAVA CURIOSA E QUERIA OLHAR!
- POR QUÊ?
E é isso. Nunca senti tanta pena de uma cobra em toda a minha vida.
A verdade é que adoro animais. E sentir aquele medo transformado em ira para nos defender e em seguida saber que a coitada, apesar de assustadora, só queria bisbilhotar, me deu uma pena!
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