Amanhã recomeçarei a voltar aos eixos em relação à comida.
Não seria melhor dizer de novo?
Não. Se eu ficar pensando no passado, em quantas vezes recomecei, deixei de lado, recomecei de novo... nas vezes em que recomeçar deu certo, nas inúmeras vezes em que deu errado, ficaria cansada só de pensar em tentar.
Prefiro acreditar que poder recomeçar é um presente divino. E que cada vez que recomeço é única, uma oportunidade de perdão e de sucesso que ofereço a mim mesma. Porque essa é outra das graças da vida. Quase sempre é tempo de recomeçar, e de tentar ser melhor do que fui no passado.
Pretendo, de todo coração, deixar que a idéia de não comer tudo o que tenho vontade não me cause ansiedade, mas sim a certeza de que chegarei naquele ponto confortável, de me sentir bonita em mim mesma, no meu corpo.
Focarei no bem que me faz quando eu me sinto tranquila e forte em relação à compulsão por comida, por doces principalmente.
E para os que quiserem me colocar para trás (e aí incluo o meu lado sabotador e inimigo), digo: sinto muito, mas dê licença que vou passar com a minha vontade.
E ainda mais, o que digo para quem não acreditar mais em mim (também incluo aqui o meu lado inimigo de mim mesma), digo que sei que inúmeras vezes desisti, mas digo mais alto ainda que sim, algumas vezes venci lindamente, e que essas vitórias estão muitos mais gravadas e guardadas do que as derrotas.
E que mais que eu posso dizer aos inimigos?
Que fodam-se.
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