Acordei cansada, a noite e a cama me incomodaram o juízo.
A noite me ofuscava, a cama tinha espinhos.
É exagero, sou exagerada.
Ontem à noite, depois de trabalhar demais durante o dia, peguei minha filha no curso e fomos ao supermercado e compramos algumas comidas. E conversamos.
Em casa estamos sozinhas, todo o restante viajou, e pela primeira vez dormimos sozinhas em casa. Não adiantava irmos dormir na casa de meu noivo, ele está muito irritado com a irritação da mãe dele em que ele se mistura, e eu só quero ficar em paz. Se tenho alguma culpa em não estarmos bem? Devo ter sim, ele disse que eu não tive a paciência de esperar ele chorar, e que eu deveria ter esperado, ao invés de dizer para ele tentar racionalizar o que era real do que era fantasia feita com medo.
Eu deveria ter esperado? Se não esperei não foi por maldade ou impaciência, acho que foi por proteção. O mesma ação que faria ao ver minha filha sofrendo por algo que só é um monstro na cabeça dela.
Não sei, sinceramente. Talvez deva sim me afastar e dar a ele o direito de embarcar no sentimento que ele quiser. Farei isso, ou tentarei, afinal, ele não entendeu nada e além de atropelá-lo ainda retrucou como se eu estivesse atacando sua mãe. E isso eu não fiz. Eu a respeito e quero o bem dela, e querer o bem dela não significa entrar no redemoinho de sofrimento e revolta ao seu redor.
Encostei um móvel da porta fechada. Umas 22h30 não me aguentava mais em pé e dormimos.
Acordei 5h40 para abrir a loja para os funcionários, me sentindo mais cansada do que fui dormir.
Deixei minha filha no curso, tomei café, dei uma volta com os cachorros e desabei, me deitei, sem dormir, mas numa imensa sonolência, por duas horas.
Acho que são as confusões desnecessárias, juntando com cansaço e muita tpm, que estão me deixando assim.
Vou agora para a loja já com a idéia fixa de chegar no final da tarde e poder dormir um longo sono.
De noite pegarei minha filha e voltaremos para casa, aí será melhor, conversaremos um pouco, certamente ela verá seriado no computador e eu tentarei começar a voltar a pegar na monografia.
Acho que estou ficando velha, bem velhinha, pois li agora há pouco que a velhice é um estado de cansaço.
A noite me ofuscava, a cama tinha espinhos.
É exagero, sou exagerada.
Ontem à noite, depois de trabalhar demais durante o dia, peguei minha filha no curso e fomos ao supermercado e compramos algumas comidas. E conversamos.
Em casa estamos sozinhas, todo o restante viajou, e pela primeira vez dormimos sozinhas em casa. Não adiantava irmos dormir na casa de meu noivo, ele está muito irritado com a irritação da mãe dele em que ele se mistura, e eu só quero ficar em paz. Se tenho alguma culpa em não estarmos bem? Devo ter sim, ele disse que eu não tive a paciência de esperar ele chorar, e que eu deveria ter esperado, ao invés de dizer para ele tentar racionalizar o que era real do que era fantasia feita com medo.
Eu deveria ter esperado? Se não esperei não foi por maldade ou impaciência, acho que foi por proteção. O mesma ação que faria ao ver minha filha sofrendo por algo que só é um monstro na cabeça dela.
Não sei, sinceramente. Talvez deva sim me afastar e dar a ele o direito de embarcar no sentimento que ele quiser. Farei isso, ou tentarei, afinal, ele não entendeu nada e além de atropelá-lo ainda retrucou como se eu estivesse atacando sua mãe. E isso eu não fiz. Eu a respeito e quero o bem dela, e querer o bem dela não significa entrar no redemoinho de sofrimento e revolta ao seu redor.
Encostei um móvel da porta fechada. Umas 22h30 não me aguentava mais em pé e dormimos.
Acordei 5h40 para abrir a loja para os funcionários, me sentindo mais cansada do que fui dormir.
Deixei minha filha no curso, tomei café, dei uma volta com os cachorros e desabei, me deitei, sem dormir, mas numa imensa sonolência, por duas horas.
Acho que são as confusões desnecessárias, juntando com cansaço e muita tpm, que estão me deixando assim.
Vou agora para a loja já com a idéia fixa de chegar no final da tarde e poder dormir um longo sono.
De noite pegarei minha filha e voltaremos para casa, aí será melhor, conversaremos um pouco, certamente ela verá seriado no computador e eu tentarei começar a voltar a pegar na monografia.
Acho que estou ficando velha, bem velhinha, pois li agora há pouco que a velhice é um estado de cansaço.
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