sábado, 28 de maio de 2011

Sábado



Estou conseguindo até agora tranquilamente me manter no meu objetivo. Será uma caminhada de longo prazo, e sinto aquela suave determinação que senti há dois anos, sem desespero, enxergando apenas cada dia. Bom, se eu não estiver assim, gosto de acreditar que assim estou.

Em relação ao meu noivo nós conseguimos voltar ao normal, sou exagerada em minhas reações, eu sei, mas muitas vezes não consigo ser diferente.

Sobre sairmos para festas juntos, da minha parte e se for na casa da família toda dele eu não vou. Hoje vou a um aniversário com minha filha, ele não vai porque as roupas estão apertadas e porque está com vergonha, se é vergonha dele ou vergonha nossa, isso não vem ao meu caso. Paciência, nada posso fazer.

É, sei que toco nesse assunto e já fico irritada e sou também injusta, o que ele diz e faz talvez ou com certeza está surtindo em mim um efeito maior que o necessário. Mas também preciso acatar que isso tudo me trouxe de volta à lucidez em relação a mim mesma, então, toda essa merda fedendo está me ajudando a sair do lugar.

Eu e ele estamos nos reencontramos depois desses maus tempos. Ótimo isso. Adoro ficar abraçada com ele, e conversar besteira, e ouvir abobrinha, e deixar o tempo passar, só aproveitando a companhia um do outro.

Preciso desesperadamente de um tempo só para mim, um tempo só para nós por pelo menos um final de semana. Já acertamos de viajar para uma praia no final de semana que vem. Tomara que não haja contratempos.

Meu nível de tolerância está muito baixo, preciso ficar sossegada e sem ninguém para atrapalhar, nem a minha filha, que tem muitos compromisso em virtude do vestibular e precisa que eu a deixe e a busque, muito menos a irmã dele, que é autoritária e invasiva e que ele deixa dar ordens em nome do amor que tem pela sobrinha, que é um doce.

É, preciso de um tempo sozinha, comigo mesma, e mais ainda de um tempo sozinha com nós dois.

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