Bloquear e anestesiar o sofrimento (que eu mesma me causo)?
Sim, de novo. Saí ontem de novo. Foi ótimo.
Saí com minha filha. No começo ela estava meio jururu por um namorico acabado, e minha intenção também era ficar mais junto dela e demonstrar apoio e conversar.
Fomos a um restaurante japonês à beira-mar e com um espaço aberto e com árvores, tudo bem zen.
Conversamos e sorrimos muito, foi delicioso.
Voltei, voltamos para casa de cabeça leve e barriga pesada, mas valeu cada minuto.
Fiquei um tempão de madrugada, quando tive insônia, pensando na minha vida (já venho fazendo isso há um tempo), no que eu posso fazer para melhorar e no que eu quero para mim. E também no que não estou conseguindo fazer. Tá, e daí?
Daí que estou disposta a começar a mudar em relação à alimentação, estou escrevendo agorinha e já tentando hoje. Pode dar errado, como sempre vem dando, mas farei ou tentarei ao máximo fazer com que dê certo, como já deu outras vezes.
Em relação ao distanciamento com meu noivo, também está servindo para repensar muitos pontos em que eu vinha errando e não quero mais que aconteçam.
O principal deles é o seguinte:
Em informática, que pouco entendo, quando dois equipamentos trabalham juntos, sendo um mais veloz e outro mais devagar, inevitavelmente ambos trabalharão na velocidade do mais lento. Sim, e daí de novo?
Apesar de ter certeza de que nos amamos, minha vontade de estar junto, de conversar, de aproveitar o final de semana, é bem maior que a dele, que muitas vezes prefere o isolamento. Com isso, eu vinha me desgastando, sendo sempre o lado mais frágil e mais dependente.
Não quero mais isso.
Vou me adaptar à velocidade dele. Vou deixar de sofrer pelo que não depende exclusivamente de minha vontade.
Principalmente não vou mais sofrer por isso.
Tenho a minha vida, tenho meus amigos, tenho minha família, andava esquecida deles, é verdade. É tempo de acordar para mim mesma.
Isso não significará amar menos, mais sim ser independente, deixar de ser frágil, papel que antes, em outros relacionamentos, jamais coube a mim.
Não quero mais para mim ser sempre a que mais telefona, a que quer estar mais junto, a que é mais dependente, a que torra o saco ao telefonar mais de uma vez ao dia. Não quero esse papel para mim, essa experiência de viver isso não está sendo boa.
Muito menos quero permanecer de novo (sim, voltei a ser assim) gorda. Um mulher bonita escondida atrás de uma montanha de gordura. Voltei a ser invisível para os homens, sim, a gordura afasta qualquer olhar que faça bem ao seu ego. Foi delicioso na época que emagreci ver os olhares masculinos se voltando para mim com interesse ou com desejo. Isso faz um bem danado ao ego.
Esse fase de inventário pessoal e de avaliação da minha atual situação em relação a um monte de coisas dói, dói pra cacete, isso de enxergar os erros é uma sensação merda demais. Mas passa. PASSA.
A próxima fase é demorada, exigirá perseverança e persistência, mas não dói, pelo menos não muito. É a fase de colocar em prática a mudança desejada, ou mesmo que não seja desejada, a mudança necessária.
Sim, de novo. Saí ontem de novo. Foi ótimo.
Saí com minha filha. No começo ela estava meio jururu por um namorico acabado, e minha intenção também era ficar mais junto dela e demonstrar apoio e conversar.
Fomos a um restaurante japonês à beira-mar e com um espaço aberto e com árvores, tudo bem zen.
Conversamos e sorrimos muito, foi delicioso.
Voltei, voltamos para casa de cabeça leve e barriga pesada, mas valeu cada minuto.
Fiquei um tempão de madrugada, quando tive insônia, pensando na minha vida (já venho fazendo isso há um tempo), no que eu posso fazer para melhorar e no que eu quero para mim. E também no que não estou conseguindo fazer. Tá, e daí?
Daí que estou disposta a começar a mudar em relação à alimentação, estou escrevendo agorinha e já tentando hoje. Pode dar errado, como sempre vem dando, mas farei ou tentarei ao máximo fazer com que dê certo, como já deu outras vezes.
Em relação ao distanciamento com meu noivo, também está servindo para repensar muitos pontos em que eu vinha errando e não quero mais que aconteçam.
O principal deles é o seguinte:
Em informática, que pouco entendo, quando dois equipamentos trabalham juntos, sendo um mais veloz e outro mais devagar, inevitavelmente ambos trabalharão na velocidade do mais lento. Sim, e daí de novo?
Apesar de ter certeza de que nos amamos, minha vontade de estar junto, de conversar, de aproveitar o final de semana, é bem maior que a dele, que muitas vezes prefere o isolamento. Com isso, eu vinha me desgastando, sendo sempre o lado mais frágil e mais dependente.
Não quero mais isso.
Vou me adaptar à velocidade dele. Vou deixar de sofrer pelo que não depende exclusivamente de minha vontade.
Principalmente não vou mais sofrer por isso.
Tenho a minha vida, tenho meus amigos, tenho minha família, andava esquecida deles, é verdade. É tempo de acordar para mim mesma.
Isso não significará amar menos, mais sim ser independente, deixar de ser frágil, papel que antes, em outros relacionamentos, jamais coube a mim.
Não quero mais para mim ser sempre a que mais telefona, a que quer estar mais junto, a que é mais dependente, a que torra o saco ao telefonar mais de uma vez ao dia. Não quero esse papel para mim, essa experiência de viver isso não está sendo boa.
Muito menos quero permanecer de novo (sim, voltei a ser assim) gorda. Um mulher bonita escondida atrás de uma montanha de gordura. Voltei a ser invisível para os homens, sim, a gordura afasta qualquer olhar que faça bem ao seu ego. Foi delicioso na época que emagreci ver os olhares masculinos se voltando para mim com interesse ou com desejo. Isso faz um bem danado ao ego.
Esse fase de inventário pessoal e de avaliação da minha atual situação em relação a um monte de coisas dói, dói pra cacete, isso de enxergar os erros é uma sensação merda demais. Mas passa. PASSA.
A próxima fase é demorada, exigirá perseverança e persistência, mas não dói, pelo menos não muito. É a fase de colocar em prática a mudança desejada, ou mesmo que não seja desejada, a mudança necessária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário