quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sábado, 13 de agosto


Nunca esquecerei o sábado, dia 13 de agosto.
Eu vinha sentindo sintomas típicos de uma tpm miserenta: oscilação de humor, cólicas, seios doloridos. E mais um sintoma diferente, eu estava fazendo tratamento para manchas de pele, e por conta da minha menstruação não ter chegado na data eu suspendi essa medicação. Em cinco dias as manchas voltaram maiores. Sim, e de repente eu passei a ter medo de cair, passei a ter maior cuidado ao andar. E sentia muita fome.
Na terça-feira, antes do sábado da descoberta, me deu uma vontade imensa, gigantesca, de comer sushi. Ou eu comia sushi ou tinha um treco!
Na quinta-feira eu ainda não havia conseguido ir, então minha filha marcou com uma amiga dela para ir num sushi. E eu combinei com meu noivo de irmos para outro. Só que ele atrasou-se muito porque teve que pegar o irmão no cursinho, então, desistiu de ir e disse que iríamos na sexta. (ele chegou a dizer: com uma vontade dessa, será que não é gravidez? mas eu não pensava nisso, e nem ele).
E eu respondi:
- Olhe, eu estou com vontade de comer sushi hoje, eu vou sozinha, mas vou comer sushi hoje e ponto (assim, bem delicada).
Então ligue para minha filha e fui me encontrar com ela e com sua amiga. Foi ótimo, rimos e conversamos muito.
(na minha primeira gravidez eu tive uma doideira assim por pizza e carangueijo. Ou eu comia ou comia, igualzinho ao caso do sushi).

No sábado de manhã juntei todos os sintomas e mesmo sem acreditar que pudesse estar grávida, fui a uma farmácia e comprei um teste. Deu positivo.
E eu pensei: péra, eu esperei tanto tempo e nunca deu positivo. Será? Acho que deu errado, deve ser o teste que foi o mais barato.
E resolvi ir, sem contar para ninguém, ao hospital para conversar com o clínico de plantão e fazer o teste de sangue.
(eu já tinha tido a esperança de estar grávida tantas vezes e sempre dava negativo, que tinha deixado de acreditar... e pensava: talvez quando eu emagrecer, talvez não dê mais tempo)
No caminho, ligo para a loja (meus pais haviam viajado e eu fiquei responsável pelo sábado) e a funcionária me diz: mulher, temos mais encomendas de docinhos, vou precisar de sua ajuda.
E eu desisto de ir ao hospital e vou para a loja. Mas antes passo na farmácia e compro mais dois testes de outras marcas.
Os dois dão resultado negativo.
Perto da hora do almoço meu noivo chega na loja e fica preocupado com o meu jeito calado, começa a perguntar o que aconteceu. E eu não me seguro e conto.
Ele ficou superfeliz e em dúvida, assim como eu, um exame positivo e dois negativos! Então ele vai à farmácia e compra mais dois.
Os dois deram positivo!
Ficamos com 3x2 para os positivos.
Nos abraçamos e comemoramos, ainda com medo de que não fosse. E então fomos juntos ao hospital. Antes tínhamos que buscar minha filha no cursinho, às 17h, e eu fiquei na maior dúvida sobre contar ou não a ela sem ter certeza.
Contamos. E foi uma emoção tão grande! Fomos os três para o hospital.
E chegamos lá havia obstetra de plantão.
Esperamos juntos e felizes, pois o obstetra disse que raramente um exame positivo de farmácia é falso positivo, esperamos até 22h30 na porta do laboratório.
Nos abraçamos e comemoramos tanto o resultado positivo do Beta HCG!
O médico foi tão legal! Disse que com um pré-natal bem acompanhado a gravidez tinha tudo para correr tranquilamente!
Ele modificou a medicação de pressão e disse que não a alterasse até ir à cardiologista.
Nunca esquecerei de nós três juntos e cansados e felizes esperando o resultado!

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