segunda-feira, 8 de agosto de 2011
A época de revolta e desespero está passando, finalmente! Está passando!
Quase já é passado.
Retorno para mim mesma e para a minha vida, com aceitação, sem atropelos, sem me exasperar com o que não consigo mudar de imediato, me voltando para tudo o que tenho de bonito.
Estava muito, muito cansada, estava sem tempo para mim mesma e para meus amores. Trabalhava, trabalhava e voltava para casa para dormir. E me revoltei contra tudo, fiz muito mal a mim mesma e também perturbei os que me amam e que estão sempre ao meu lado.
Chutei minha própria canela.
Essa explicação toda ficou meio melosa! Então, deixa eu simplificar:
Tive piti, e ponto, um PITIZÃO! Mas passou.
Coloquei tudo em ordem, me desenrosquei, e enquanto analisava os nós e como desfazê-los, fui encontrando respostas e me acalmando.
Há um ano e meio eu estava desesperada por estudar tanto e ainda não ter sido chamada em um concurso. Já sou concursada e, num tempo médio, pretendo voltar a estudar para passar num concurso melhor. Para conquistar as coisas que quero ter, que acho que preciso ter.
E vi com clareza que quero apenas coisas, isso mesmo: COISAS. Porque tudo o que realmente importa: AMOR, AMIZADE, isso eu já tenho. Então, adquirir coisas será mais simples do que o que já conquistei.
Primeiro vou aprontar o próximo trabalho da pós.
Depois vou cuidar de escolher o tema da monografia, esta semana já obtive muita ajuda de uma pessoa que trabalha comigo, uma orientação sobre linhas para seguir.
Em novembro, estando com a monografia bem encaminhada, terei férias em dezembro e, em seguida, começarei a estudar de novo para concurso.
Pronto, simples assim.
Neste final de semana, de volta para mim mesma e para meus amores, aproveitei a vida.
Na sexta fomos ao cinema, eu, meu noivo e minha filhota. Sorrimos, nos divertimos.
No sábado trabalhei e de noite fomos ao aniversário do nosso sobrinho.
Do sábado à noite até hoje de manhã eu e meu noivo ficamos abraçados, namorando, nos aproximando, aproveitando um tempo só nosso.
Essas deliciosas reviravoltas da vida, e acho que até as ruins, desde que não sejam terríveis, servem apenas para que acordemos de novo, para dar uma balançada e fazer com que enxerguemos que sim, há um caminho a seguir, e ao mesmo tempo serve para valorizarmos as bençãos que já temos.
Se nunca mais vou ter um piti, seja um inho ou um ão?
Sei que terei. Mas sei mais ainda que racionalizarei o que estiver acontecendo e que colocarei de novo as coisas nas devidas proporções.
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