terça-feira, 4 de maio de 2010

Eu estou um saco!

É, eu estou um saco. Estou também de saco cheio e mal humorada.
Não! Não estou mal humorada, só estou cansada, é isso. E também estou com uma TPM FDP, que está me maltratando desde domingo.

Deixa primeiro eu falar de uma coisa boa:
Deu gosto estar no emprego hoje. As pessoas superchefes, as subchefes, as apenas chefes, todas as que se apresentaram, se mostraram otimistas com o quadro da instituição federal em que agora trabalho. Plano de cargos e carreiras, especializações, incentivos, etc, trabalho agora num bom lugar. E ter entrado neste ano foi importante até demais para mim. É uma sensação ótima!

Lá também reencontrei uma colega de quem gosto muito, ela é espoletada, divertida, ansiosa, não consegue ficar quieta no canto. Ela é do tipo que, no início, afasta as mulheres, pois é lésbica e tem um jeitão desleixado, mas basta um olhar apurado para achá-la ótima companhia. Amiga, sincera, divertida. E eu não estou nem aí para o que acham, para mim a companhia dela está sendo ótima. Ela vale muito mais que aparências idiotas.
As outras pessoas que conheci, a maioria mulheres, também são gentis.

Para ser bem sincera, estou sentindo o mesmo que a maioria dos que foram empossados ontem estão também sentindo: a ficha aos poucos é que está caindo. É uma sensação esquisita de felicidade tranquila e inquietante, é como se eu estivesse dentro da floresta, dentro da instituição, mas ao mesmo tempo eu não consigo me afastar e enxergar o todo, não consigo ainda me ver lá dentro, sendo parte integrante. É como estar se vendo num filme e sem se reconhecer.
Esquisito esquisito.

Agora deixa eu falar o que está, juntamente com a TPM, me deixando inquieta, irritada, esquisita, ciumenta, desconfiada (mesmo sem motivo), incomodada, taí uma palavra que me descreve agora: incomodada.

Ontem à noite fui na casa do meu noivo. Sei que ele é bagunçado, que faz talvez dois anos ou mais que não arruma umas gavetas e por aí vai.

Então, há umas semanas ele trouxe uma impressora que estava no quarto dele aqui para casa. Vai que eu entro em seu quarto, me sento na cama e de lá vejo um desenho, uma caricatura por trás do móvel que antes ficava a impressora em cima. Um caricatura dele e de uma ex dele. PUTAQUEOSPAREO (me desculpe) mas isso é muito para aguentar. Vai ser descuidado assim lá na casa dele!

Isso é FODA, ALIÁS, ISSO É EMPATAFODA! Me perdoe, por favor, mas preciso dizer um monte de nome feio.

De lá para cá já pedi desculpas por ter rasgado a merda do papel, por ter ficado puta da vida mas, puta merda, vai ser bagunçado assim lá na caso do caralho!

Quando comecei a namorá-lo nunca havia me importado antes de ter fotografias e presentinhos de ex espalhados no meu quarto.

Quando começamos a namorar, o fato de amá-lo me fez tomar cuidado de retirar essas lembranças do caminho em que ele pudesse vê-las, afinal, isso é muito, muito desagradável. E por ter a certeza de que havia encontrado o homem que queria, não apenas tirei de seu caminho, joguei fora retratos e presentinhos e cartinhas e bilhetinhos amorosos que nada significavam mais para mim. Preparei meu quarto para ser o nosso quarto.

Mas a porra do quarto bagunçado dele é PHODA, isso mesmo, com PH e maiúsculo. Não dá para abrir gavetas porque pode haver coisas indevidas, isso ele mesmo diz quando tem que procurar algo na minha frente. Não dá para usar o micro, umas bostas de umas fotos já foram motivo de briga. Pode ser o que for, mas não gosto e ponto final. Não gosto de ver ele com outra mulher.

Se ele diz que também não gosta sequer de me imaginar com outro homem, porque não toma coragem e arruma a merda do quarto dele?

PUTA MERDA! Estou tão irritada!
E quer saber, Homem? Sei que você me ama, mas você e suas lembranças se merecem. Fiquem juntas.

Quer saber mais? Foda-se o mundo! E eu também!

Vontade de fumar um cigarro do caralho!!! Mas eu não fumo, por que não? Ah, foda-se o cigarro também!
Racionaliza, mulher, racionaliza.
É, hoje tá difícil te aguentar.

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