segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Família, a dele, e nós


Neste final de semana fomos ficar com os pais dele e com a irmã e sobrinha.
Os pais são separados há anos, mas não perderam o contato em função dos filhos, e agora estão se reunindo vez por outra em função da neta.
Eu me dou bem, diria até que muito bem com minha sogra, aliás, acho que nunca me dei mal com sogra alguma, mas esta importa muito mais porque ele é o homem que eu quero para toda a minha vida.
Ela pode ter muitos defeitos, e os tem, muitos. Muitas vezes é sem noção do que diz, principalmente em relação à sua convivência com os filhos mas, jamais se poderá dizer que ela é rancorosa ou algo do tipo, pois foi abandonada e deixada sem ajuda quando os meninos ainda eram pequenos, e ainda assim mantém uma relação cordial com meu sogro, o aceita em sua casa para almoçar, o convida para participar de encontros familiares.

A relação familiar entres eles está voltando a ser construída em conjunto, não é muito fácil participar disso, são muitas arestas a aparar, muitas insinuações e discordâncias explícitas. Esse é o segundo encontro do qual participo, no primeiro, ao sair de lá, chorei de tanta tensão.
Minha sogra, meu sogro, minha cunhada e até meu noivo, têm muitas divergências entre si, a convivência em comum foi se deteriorando ao longo dos anos, e a chegada da neta trouxe a vontade de reconstruir a capacidade de conviverem novamente em conjunto, todos sob o mesmo teto, pelo menos no final de semana, e reaprendendo a ter tolerância um com o outro, apesar das diferenças.
Neste segundo, vi que as coisas vão começando a melhorar, ainda foi tenso, mas ao mesmo tempo é prazeroso ver gente adulta tentando se reencontrar e resgatar a convivência em comum.

Amo meu noivo, torço que a cada encontro desse eles se afinem mais.
Saio de lá uma pilha, é verdade, mas ao mesmo tempo fico satisfeita de vê-los progredindo.
É isso, bom dia a nós. E obrigada, meu bom Deus.

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