Durante muito tempo, desde uns 8 ou 9 anos, sentia uma certa angústia na madrugada que inicia a segunda-feira. Frescura? Pode ser.
Tinha medo que meus pais morressem, medo de perdê-los, medo da solidão. Isso até uns 15 anos. Depois vieram outros tempos e esqueci disso.
Lá pelos 30 e tantos anos isso voltou, e com força total. Medo que me assaltava na madrugada da segunda.
Medo de não me sustentar, medo de meus pais envelhecerem e de não ter como cuidar de mim e deles, medo de não poder cuidar da minha filha, sensação de perda, medo. Inexplicável? Não sei.
Depois que passei a ter um mínimo de segurança financeira essa sensação foi diminuindo, houve um tempo em que ela sequer me visitava, tempos em que até esqueci do que sentia antes.
Hoje, vez por outra isso volta e me agarra na madrugada da segunda. E veio ontem.
Sensação de insegurança, sensação de que estou envelhecendo e que não posso fazer nada contra isso, medo por não ter autonomia suficiente, por ainda não ter passado em outro concurso, e se meus pais precisarem ficar sozinhos ou tiverem que devolver a casa? Para onde irei? E minha filha, passará no vestibular? E eu, conseguirei engravidar e mais, de que forma sustentarei completamente meu filho, acaso engravide?
Uma coisa tem mexido comigo: acho que aos quarenta começamos a ver que atores belíssimos que há 10, 15, ou até menos tempo atrás eram jovens e, na minha cabeça, podiam tudo, estão nitidamente envelhecidos, e saber que isso acontecerá comigo em breve me assusta. Não estou madura o suficiente para isso.
Pois é, é muita nóia que me visita em uma hora ou outra nas segundas após 3 da manhã.
O que acho disso? Agora não saberia definir agora, pois já estou na metade da segunda e a madrugada já foi embora, segunda que vem, se a piração aparecer, analiso de novo.
Putzgrila!
O que acho? Acho que a nóia vai embora quando eu estou confortável, quando acredito que conquistei algo importante, aí ela me dá uma trégua. Mas quando vem a sensação de que preciso melhorar, ir adiante, essa droga de angústia vem me cobrar que estou vulnerável, e me cobra ação, mudança, só que eu não sei agora o que posso fazer para modificar a minha situação.
Pelo menos acho que não há nada imediato que eu possa fazer para modificar mais a minha realidade atual.
Arre égua, haja saco!
Tinha medo que meus pais morressem, medo de perdê-los, medo da solidão. Isso até uns 15 anos. Depois vieram outros tempos e esqueci disso.
Lá pelos 30 e tantos anos isso voltou, e com força total. Medo que me assaltava na madrugada da segunda.
Medo de não me sustentar, medo de meus pais envelhecerem e de não ter como cuidar de mim e deles, medo de não poder cuidar da minha filha, sensação de perda, medo. Inexplicável? Não sei.
Depois que passei a ter um mínimo de segurança financeira essa sensação foi diminuindo, houve um tempo em que ela sequer me visitava, tempos em que até esqueci do que sentia antes.
Hoje, vez por outra isso volta e me agarra na madrugada da segunda. E veio ontem.
Sensação de insegurança, sensação de que estou envelhecendo e que não posso fazer nada contra isso, medo por não ter autonomia suficiente, por ainda não ter passado em outro concurso, e se meus pais precisarem ficar sozinhos ou tiverem que devolver a casa? Para onde irei? E minha filha, passará no vestibular? E eu, conseguirei engravidar e mais, de que forma sustentarei completamente meu filho, acaso engravide?
Uma coisa tem mexido comigo: acho que aos quarenta começamos a ver que atores belíssimos que há 10, 15, ou até menos tempo atrás eram jovens e, na minha cabeça, podiam tudo, estão nitidamente envelhecidos, e saber que isso acontecerá comigo em breve me assusta. Não estou madura o suficiente para isso.
Pois é, é muita nóia que me visita em uma hora ou outra nas segundas após 3 da manhã.
O que acho disso? Agora não saberia definir agora, pois já estou na metade da segunda e a madrugada já foi embora, segunda que vem, se a piração aparecer, analiso de novo.
Putzgrila!
O que acho? Acho que a nóia vai embora quando eu estou confortável, quando acredito que conquistei algo importante, aí ela me dá uma trégua. Mas quando vem a sensação de que preciso melhorar, ir adiante, essa droga de angústia vem me cobrar que estou vulnerável, e me cobra ação, mudança, só que eu não sei agora o que posso fazer para modificar a minha situação.
Pelo menos acho que não há nada imediato que eu possa fazer para modificar mais a minha realidade atual.
Arre égua, haja saco!