Mudei muito nesses últimos dois anos, ainda bem que para melhor!
Amadureci, perdi a timidez, me integro com facilidade, mas...
de tudo o que vivi e de tudo em que me transformei ao longo de minha vida, ficaram muitas lacunas, todas minhas, e preciso me cuidar sobre isso.
sobre o que tenho de melhor em mim e nos que me acompanham eu não preciso mudar nada.
mas agora que tenho a mim, que finalmente me possuo, olho e não gosto do que vejo. Não gosto do meu corpo, aliás, esqueci e ainda esqueço de olhar para ele, ao longo do tempo aprendi a viver só com a cabeça e não olhá-lo. Não gosto do posto em que parei no trabalho, sei que posso ir muito mais adiante. Não gosto de ver que deixei e continuo deixando meus amigos verdadeiros de lado e me isolando, acostumada e acomodada a só sair com meu namorado ou minha família. Não gosto de ter deixado de andar a pé, de bicicleta etc. Não gosto de me ver só trabalhando e trabalhando e indo pra casa dormir.
Agora começo a enxergar que quero mais, que posso mais, só não sei ainda bem como mudarei, no momento ainda o que sinto é insatisfação, muita, como alguém que se enche disso para ser o combustível da mudança.
Leio esse blog e vejo claramente alguém que passou parte da vida no limbo, numa mistura de alegria e tristeza trazidos e vividos sem muita imposição sobre o que queria ou como queria. Vejo alguém que esperou a vida trazer para viver. E eu não quero mais ser assim. Eu preciso tomar as rédeas do que me pertence. Eu preciso saber o que quero e o que não quero. Ainda está tudo meio confuso. Só sei que vou pegar meu barco e mudar o rumo.
A quem leu o que escrevi aqui, obrigada, compartilhei a minha mente com você, no momento em que escrevi dei o melhor e o pior de mim a nós.
Vá adiante que vou também, um beijo.
Esteja com Deus.
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